30.8.10

BOAS VINDAS

Bem-vindos, a este canto que imagino como um pequeno circo. Desses que não vemos mais. Quase mágicos, um pouco melancólicos e a própria representação da permanência num mundo em mudança. Estou na entrada; uma mão meio que acena, meio que convida. A outra, erguida, treme levemente. Bom seriam muitos, mas os poucos provocam o discreto sorriso. Adentrem. Talvez não seja bonito: um pouco velho, bancos duros, palhaços ácidos e atrações às vezes chatas. Mas hoje em dia, quantos circos ao seu alcance, não é?